quarta-feira, maio 30, 2018

Duras realidades

A minha sobrinha, aos 9 anos, descobriu uma das duras realidades da vida, nas suas próprias palavras:

- Fogo é mesmo difícil ser mulher.

segunda-feira, maio 28, 2018

Crianças reagem ao filme do post abaixo


Excelente filme animado sobre amor entre o mesmo sexo



Como falar com raparigas em festas

O novo filme do realizador John Cameron Mitchell é no mínimo diferente. Penso que estava à espera de um novo «ShortBus» o que não aconteceu. Posto isto, a filmagem está interessante, a época do Punk muito bem retratada, e tem momentos efectivamente muito divertidos, apesar de a maioria dos mesmo ser brutalmente alucinada. Digamos que gostei, mas tive a sensação de que estar sobre o efeito de cogumelos mágicos ou de LSD deve ser o correspondente à experiência de ver este filme. E mais não digo. O argumento é psicadélico elevado à décima potência. 

14/20

Han Solo

Mais um capítulo do franchise Star Wars, mas ao contrário do «Rogue One» que tinha uma densidade dramática bastante forte. este Han Solo falha em quase todos os sentidos constituindo apenas como uma narrativa paralela sem interesse algum. Não contribui minimamente para a história e também não nos dá nenhuma pista sobre o carácter do personagem. É perfeitamente dispensável. Um filmezinho para as famílias americanas verem enquanto chafurdam em pipocas, depois de comerem um McMenu Big Size.

11/20

17 Raparigas

Este filme (apesar de francês) é inspirado em factos verídicos ocorridos nos Estados Unidos em 2008. Trata-se de um filme interessante sobre a adolescência contemporânea, na análise muito realista a um pacto de gravidez entre um grupo de raparigas e consequente adesão pelos pares, que resultou em quase duas dezenas de bebés no mesmo ano lectivo. 

Há um fenómeno a ser explorado. O enorme aborrecimento dos jovens e a deficiente comunicação geracional. 


16/20
  

quinta-feira, maio 24, 2018

Piada mazinha...

Um menino descobre que foi adoptado e pergunta ao pai:
– Pai, é verdade que eu fui adoptado?
O pai responde:
– É sim, mas infelizmente devolveram-te à gente.

Considerações sobre as pessoas

O tempo é limitado. As pessoas não têm de o ser.

quarta-feira, maio 23, 2018

Diz que...

As pessoas verdadeiramente criativas são muito mais analógicas.

Dammn...



Dammn Baby - Janet Jackson

terça-feira, maio 22, 2018

A minha Janet mostrou o que é Star Power e mai' nada...


Não fosse o "nipple gate" no Super Bowl de 2004 e a carreira dela poderia ter sido tão, mas tão maior. Na altura, o Justin Timberlake  (o outro envolvido) teve um par de tomates do tamanho de cabeças de alfinete, mas verdade seja dita, talvez ele nunca consiga receber um Billboard Icon Award. Como a Janet foi mãe, penso que a hipócrita e puritana sociedade americana finalmente a vai "deslargar" e ela ainda vai poder queimar os últimos cartuchos.  

segunda-feira, maio 21, 2018

Auto-biográfico...


Orgulho do tio

A minha sobrinha (com quem estive de picnic este fim de semana) consegue deixar-me muito feliz porque vejo que se está a tornar num bom ser humano. É uma miúda muito viva, às vezes demasiado intensa, mas é atenciosa e dotada de inteligência emocional. Ontem disse-me queria mais que a achassem divertida e bondosa do que bonita. Toda a gente a acha bonita (com uns olhos lindos e expressivos), mas ela quer ser reconhecida por ser bondosa e divertida. Eu queria rebentar de orgulho, porque ela aos 9 anos não é como a maioria dos putos superficiais que para ai andam. 


Deadpool 2

As minhas expectativas eram enormes e o início do filme não me causou o mesmo impacto do que o primeiro volume da série, mas por causa de já não ser uma novidade, ou seja, já tinha visto aquele tipo de humor negro e politicamente incorrecto. Mas o filme foi avançando e o último terço é mesmo muito giro e claro que aconselho toda a gente a ir ver (pessoas maiores de 30 então, é diversão na certa).


16/20

segunda-feira, maio 14, 2018

Muito poderoso...



Este vídeo é muito poderoso em significado. Umas das mensagens mais fortes que ví, nos últimos tempos, em vídeos musicais. Adoro a contradição entre esse estado "light" de coreografia a la Beyoncé a violência em pano de fundo. A América é isso. 

Eurovisão e Salvador Sobral

Não me vou alongar muito a respeito da qualidade do Salvador como cantor (acho que ele é um dos melhores cantores de Portugal em termos técnicos e vocais), mas às vezes provoca-me vergonha alheia com os comentários que faz.

Independente do festival ser uma "pepineira" e "azeiteiro". Foi graças ao festival que ele criou uma carreira e que se tornou conhecido além fronteiras e que conheceu o Caetano Veloso. Logo, não pode vilipendiar a Eurovisão da forma que faz porque lhe deve imenso. Devia, como a irmã que nutre os mesmos sentimentos, ser mais gracioso. Além do mais não se limitou a cantar a canção do ano passado na final, também apresentou o seu novo single ou seja, voltou a usar o veículo.

Como disse uma colega minha «ele cuspiu no prato onde comeu e depois voltou a comer no prato cuspido».


O bolo



Este ano, porque estava tão contente com a ideia dos 44 anos, mandei fazer um bolo que traduzisse essa boa disposição. Pensei nos anos 80 porque cresci nessa década. A minha mãe limitou-se a dizer que parecia um bolo para crianças. Eu cá gostei muito, tinha tudo o que eu pedi. 

sexta-feira, maio 11, 2018

44 anos e um dia

Entrei os 44 com um óptimo espírito. Acho o número uma delícia e espero 12 meses de realizações interessantes. Estou contente :)

quarta-feira, maio 09, 2018

Oportunidades perdidas/ganhas

Estava eu muito bem a concorrer a uma posição em Bruxelas com um vencimento de 5000 euros limpos quando tive a tomada de consciência de que o dinheiro e o eventual currículo que iria adquirir, não eram suficientes para:
  • ter de trabalhar num ambiente burocrata onde tenho de obedecer a ordens sem questionar
  • deixar o meu namorado e o meu gato e a minha casa
  • ter de fazer viagens de avião para Portugal todo o fim de semana
  • abandonar o meu treino de TRX
  • viver num sítio cinzento o ano inteiro
  • não poder ir à praia
Ok... podia fazer isto só por um ano, mas vale a pena tanto desconforto só para uma experiência? Já não tenho 25 anos. Aliás, amanhã completo 44 anos. 


segunda-feira, maio 07, 2018

Cá por casa tudo bem

Convenço-me cada vez mais de que os cineastas italianos são muito bons a filmar a hipocrisia quotidiana. Depois do brilhante «Amigos, amigos, telemóveis à parte» chega este filmes (do mesmo argumentista) que de certa forma é cómico e barulhento, mas no fundo é um tiro certeiro no estômago de quem vê. Digo isto porque a vida a maioria das pessoas está cheias de pequenas mentiras e estratégias de sobrevivência para se conseguir ser feliz. A infelicidade subtil pode crescer ao ponto de em certas ocasiões rebentar como uma bomba. Este filme fala disso mesmo. A situação criada não é a mais natural, mas as pequenas situações dentro da situação são profundamente humanas. Gostei.


15/20

sexta-feira, maio 04, 2018

Bad Boy no Minipreço

Hoje fui um Bad Boy no Minipreço. Isto dava um excelente título para um filme rasca de baixo orçamento (não pornográfico). Digamos que arreliado pela péssima qualidade do serviço fiz uma coisa menos bonita. Mas o arrependimento é zero. 

Vingadores e a Guerra do Infinito

Antes de começar a escrever vale a pena relembrar que sou um fã dos Vingadores e dos X-Men e, por isso,  considero todos os esforços que tenho visto uma grande caca. As histórias estão sempre adulteradas, é baralhar e voltar a dar. 

Posto isto, o filme torna-se mais agradável pela presença do Dr. Estranho e dos Guardiões da Galáxia. O Thanos está muito bem representado e é tudo. Muitos efeitos especiais fantásticos, bla bla bla, etc. 

ps. O Thor ganhou alguma da dignidade perdida no inenarrável filme Thor: Ragnarok

13/20

Um Lugar Silencioso

Este filme tem qualquer coisa no início que me faz lembrar «A Estrada», um mundo pós apocalíptico sem retorno possível à normalidade. Depois vemos que o que tentam os personagens é exactamente repor essa normalidade. Confesso que de certa forma esperava mais do filme, talvez pela expectativa criada à volta do êxito que logrou nos EUA ou pelo vício em adrenalina gratuita.Mas o filme é bom.

O que também é incontestável é o incrível talento de Emily Blunt, o qual, mais cedo ou mais tarde, espero ver reconhecido em forma de prémios de interpretação.

16/20