sexta-feira, abril 27, 2018

Bucareste

Esta semana fui em trabalho a Bucareste, mas ainda tive algum tempo para andar pela cidade. Está efervescente. Começa a ver-se um crescimento no sentido da modernidade e da racionalidade urbana. Acho que em 5 anos vai ser uma das cidades europeias que não se podem perder. Espero que esta onda de regeneração siga igual de intensa.

Dias especiais

Aquele dia em que as calças que não vestíamos desde 2014 (por não servirem) assentam que nem uma luva?... É hoje.

sexta-feira, abril 20, 2018

Rampage - Fora de Controlo

Continuo a perguntar-me «porque é que eu vou ver estes filmes com o namorado?» Acho que estou a tentar ser fofinho. A pergunta talvez devesse ser «porque é que se continuam a fazer filmes deste?» As pessoas na sala de cinema estavam contentes a ver um filme fácil, cabotino (entre outros adjectivos  menos bons) e cheio de lugares comuns. Este filme nem o namorado gostou. Que treta.


7/20


ps. Já disse ao namorado que, por castigo, vai levar com pelo menos 2 filmes existencialistas franceses.

segunda-feira, abril 16, 2018

Bordalo II... You go boy!!

Já gostava esteticamente do trabalho do Bordalo II, que pode ser visto espalhado por Lisboa (e não só), mas nunca tinha tido a oportunidade de ler sobre as suas ideias pro-ecológicas / anti sociedade de consumo. Passei a gostar ainda mais dele. O que é nacional é bom. 







sexta-feira, abril 13, 2018

A Maldição da Casa Winchester

Fui ver por causa do namorado que gosta de filmes de terror (em teoria). Digamos que fizemos batota porque fechamos os olhos bastantes vezes antes das cenas de levantar o rabo da cadeira. Está interessante o filme, aliás com a Helen Mirren a bordo não poderia ser mau. É inspirado em factos verídicos e está uma bem relacionado com o que ficou no imaginário popular relativamente à Sra. Winchester que durante 38 anos nunca deixou de construir e reconstruir a sua casa. Foi dirigido de forma interessante e competente e faz-nos pensar em algumas questões filosóficas. 

14/20

quinta-feira, abril 12, 2018

Por falar em cantores desvalorizados

Sempre achei a Janelle Monáe estupenda, o «The Archandroid» (que foi o meu primeiro contacto com ela) é quase uma ópera rock soul. Por alguma razão que desconheço, nunca chegou a fazer um grande "splash" nas rádios comerciais. A música é sempre muito orelhuda, embora de qualidade inquestionável, mas nunca teve um single de sucesso. Abaixo a primeira oferta do terceiro CD a ser editado este ano. Se fosse o Prince a editar a canção seria um sucesso universal, como foi apenas a Janelle Monáe... não foi. 

 

A falta de sucesso pode ser também por existirem fortes rumores de que a artista é lésbica. Quem sabe, por isso, o terceiro single do CD a editar é sobre sexo lésbico ou pelo menos sobre vulvas. Quem não gosta de vulvas, o melhor é não ver o vídeo :-p


Outra das minhas descobertas


Outra das minhas maravilhosas descobertas. Esta alemã de origem iraniana faz uma música entre o trip-hop e o jazz noir, e eu encantado. Num mundo cada vez mais indiferenciado, há umas surpresas de vez em quando. 

terça-feira, abril 10, 2018

Bishop Briggs

Conheci-a recentemente e estou desejoso pela chegada do álbum que está quase aí. Apesar de ser categorizada como rock, eu gosto de pensar nela como Indie (alternative rock, vá). Gosto muito, faz-me sentir a mesma onda vibrante do Woodkid, mas com um certo tom gospel nas batidas. Vocês me dirão o que acham. 



segunda-feira, abril 09, 2018

Batalha do Pacífico: A revolta

Entretém? Sim. tem efeitos especiais bem feitos? Sim. Tem uma grande história? Não. Cumpre todas as fórmulas do género? Sim. É previsível? Sim. Vem aí uma sequela? Acho que sim. É politicamente correcto com as últimas normas de inclusão de Hollywood (actores negros, latinos, asiáticos, mulheres e crianças)? Sim.

Para quem gostar do género está bastante bem feito e retoma o anterior com coerência, sem que a história seja demasiado forçada.  


12/20

sexta-feira, abril 06, 2018

A propósito do post anterior


Um dos momentos altos do álbum é esta música. 

Kylie Minogue - Golden



Um amigo fã da Kylie (como eu, em certa medida) tinha acabado de ouvir o novo CD dela e disse que não estava nada impressionado, antes pelo contrário e que pelo menos 4 músicas deveriam desaparecer, assim como o tom country do álbum. Tive de ir ouvir o CD também, até porque não tinha ficado muito impressionado com os dois primeiros singles, para poder expressar uma opinião que, pensava, viria a ser muito idêntica à dele.

Foi exactamente o contrário. De repente é o álbum que mais gosto da Kylie. Nunca consegui ouvir um álbum inteiro dela, gosto muito das canções, mas levar com pop pastilha elástica feliz durante uma hora é excessivo.

Pela primeira vez vejo a Kylie a ser pessoal e a ter algo de íntimo para dizer e não creio que isso fosse compatível com o estilo de disco pop que faz. Não é negligenciável que ela seja uma mulher que mesmo quando teve cancro, voltou com um álbum todo feliz sempre sobre dançar e namorados. Zero sobre sentimentos pessoais.

Não obstante, ela agora é uma mulher de 50 anos agora que teve um esgotamento depois de ter visto a sua última hipótese de se tornar uma mãe num relacionamento estável a ir pelos ares. Nitidamente este álbum é sobre uma mulher que se sente no "fim de tarde" da sua vida. Ela precisa de “ruminar” sobre o assunto e foi o que fez. O tom country do álbum, para mim, é natural (e eu odeio country) porque é pessoal, porque representa aqueles momentos musicais em torno de uma fogueira no meio do nada onde se compartilha a vida, memórias, vulnerabilidades, etc.

Os críticos dizem que está a tentar demasiado ser algo diferente, ter conteúdo, o contrário diria eu, pela primeira vez ela não está a tentar nada. Está apenas a mostrar outra camada (ou a camada) dos seus sentimentos. E por isso, faz também sentido que as faixas mais " tipicamente Kylie” sejam bónus na versão deluxe.

O álbum é incrivelmente coeso e fico feliz ao ver que ela também tem uma alma para partilhar. Eu adoro a Kylie pastilha elástica, nada de equívocos quanto a isso. Mas ela nunca nos deu introspecção ou sentimentos pessoais e ninguém passa pela vida sem se deixar tocar por nada, sempre feliz e romântica. Isso é que é falso (não o tema country do álbum). Este álbum torna-a completa aos meus olhos. Finalmente ela faz sentido, como um todo, como mulher. Ela não tem 19 anos, tem 50. E é sexy e está no controle da sua vida e está a reagrupar-se e está a revelar introspecção e maturidade e está a reencontrar o seu "eu" e, usando as palavras do primeiro single «when she goes out, she will go out dancing». Vou ouvir este álbum muitas vezes.

quinta-feira, abril 05, 2018

terça-feira, abril 03, 2018

O primeiro êxito a solo da Sia



Estávamos em 2000 e este single chegou a número 10 na tabela inglesa. Depois disto, o mais próximo que esteve de um êxito foi com a (estupenda) canção «Breathe Me» que ficou conhecida pela série Sete Palmos de Terra (ainda mais estupenda). Em 2011 graças a uma colaboração ad hoc com o DJ David Guetta (Titanium) ficou internacionalmente conhecida e o resto é história. 

Acho que vale a pena ver o que ela andou a fazer antes da fama. Tem canções mesmo muito boa, em especial a fase acústica-electrónica. 

Li algures

O mundo devia ter mais loucos... uns pelos outros.

segunda-feira, abril 02, 2018

Um dos melhores vídeos musicais que vi nos últimos tempos.



O título «tu embelezas-me a vida» diz tudo. O facto de ter actores/casais mais velhos acrescenta esta ideia de que o amor não é privilégio da juventude física, mas sim dos jovens de coração. E por falar em coração, esta canção aquece-me o meu. 

Ready Player One: Jogador 1

Não sei se estamos a assistir, de novo, a um Steven Spielberg na sua melhor forma, mas pelos menos o realizador volta a ser relevante, ao oferecer um filme tecnologicamente muito avançado e sem perder a noção de drama. O grande problema das grandes produções de estúdio é que são feitas segundo as mesmas receitas para um entretenimento fácil e de curta memória. Emoções fast food. É aqui que entra toda a sua experiência na direcção de histórias. Nada acontece sem um propósito e sem que esteja ancorado num contexto dramático, com um fio condutor credível (dentro do género). Há emoção, há acção, há humor e o filme não pesa. É leve para os arejados de espírito, mas também semeia ideias provocadoras para os mais densos de pensamento. Equilibrado, portanto.

16/20

Wonderstruck: O Museu das Maravilhas

Este filme deixou-me muito confuso quanto à minha opinião. a razão que me levou a ir vê-lo foi o realizador  Todd Haynes e a actriz Julianne Moore. Para mim seriam suficientes para uma receita vencedora. Não obstante, chego ao final do filme e posso dizer que gostei da história (de certa forma enternece o coração), mas não gostei de como o filme foi filmado. A opção para contar a história foi é um exemplo de como a criatividade pode também ser a mais. Percebo os jogos de época e as filmagens que se confundem com a própria história do cinema em  termos imagéticos e sonoros, mas distrai da história. Muito mesmo. Sendo assim, fico sem saber muito bem o que dizer. 

12/20