segunda-feira, fevereiro 29, 2016

Se eu não fosse um tipo certinho estava em maus lençois

Esta coisa do cansaço cerebral tem muito que se lhe diga, depois de andar a chamar Limite ao gato, ontem chamei David e Henrique ao meu namorado quase de seguida. A sorte é que não conheço nenhum Henrique nem nenhum David. O caso podia dar para o torto. 

Era uma vez um totó

Que ficou acordado a ver os óscares em directo e agora tem a cabeça oca, oca, oca, oca, oca... (eco)

sexta-feira, fevereiro 26, 2016

Não sou loiro, sou distraído.

só hoje é que reparei que este ano é super bissexto e tal...

Verdades Incontornáveis


quarta-feira, fevereiro 24, 2016

Não tratem mal os pés

Estou sempre a bater na mesma tecla, mas as pessoas deviam tratar melhor os pés. É uma parte nobre do corpo. Carrega todo o nosso peso. Para mim o estado do pé diz muito de uma pessoa e pode ser o suficiente para um «não obrigado». 

Na aula de alongamentos estava uma rapariga com cerca de 28 anos, na qual era impossível não reparar, corpo escultural, dentes perfeitos, sorriso encantador. A meio da aula tivemos de fazer um exercício ao lado a lado e o pé dela cruzou o meu campo de visão. Felizmente estávamos a 40 cm um do outro. Não sei como é que não me vomitei. Se aquelas peles secas me raspassem na perna, de certeza que cortavam mais do que garras. Como é possível?! Devia ser proibida de exibir os pés em público, em especial os mutantes que cresciam debaixo do dedo grande e na planta do pé.

Já no balneário um que tem a mania que é bom começou a pavonear-se e eu olhei para o chão para disfarçar o meu ar de «deves ter a mania» e aquelas unhas dos pés não vêem tesoura há umas boas semanas. Já só com uma tesoura de poda. 

Mas o que é que se passa com as pessoas???? Pleaaaaaase.

Sabemos que estamos extremamente cansados

Quando tratamos o nosso gato, repetidamente, por Limite em vez de Limão.

terça-feira, fevereiro 23, 2016

O amor é isto

Conversa entre mim e o meu namorado enquanto estamos a jantar.
Ele:Vou buscar um guardanapo para te limpares.
Eu: Mas eu não tenho a boca suja
Ele: Tens ranho a escorrer pelo nariz. Vá faz "fon"

Awwwwwwww...


segunda-feira, fevereiro 22, 2016

Diz a Paula Abdul sobre o trabalho em equipa

«Quando se está em equipa cada individuo é tão quanto o elemento mais fraco da equipa». Nunca tinha pensado nisto e achei brilhante.

Simpósios, conferências, workshops e seminários

Tenho de escolher os formatos ideais para uma propostas de comunicação de resultados, mas a questão que se coloca é: Isto não é tudo praticamente a mesma coisa? Grrrrrrrrrrrr...

Coisas esquisitas

Ando há uma semana com uma vontade enorme de fazer doce de cenoura e esta manhã deu-me uma vontade incrível de fazer iced muffins. O que é que se passa comigo?

Deadpool

Um dos melhores filmes que vi nos últimos 3/5 anos. Tem a acção que os miúdos adoram, mas tem um sentido de humor extraordinário e inteligente como já não se vê e que os "vintage" como eu vão adorar. Gostei de tudo. A história de um anti-herói politicamente incorrecto não poderia ser mais bem encenada. O Ryan Reynolds merecia uma nomeação para um óscar, mas estes papéis nunca chegam a tanto. É riso do início ao fim, com cenas gráficas emocionantes e com momentos de levar o dedo ao olho para fingir que a lágrima não cai.

18/20 

sexta-feira, fevereiro 19, 2016

Edward Scissor...


Há pessoas que têm de dar sempre o seu "peidinho"

Na aula de stretch da passada 4a feira um rapaz a fazer um alongamento soltou um gás e como somos todos adultos ninguém se riu. Chamo a este o "peido admissível".

A minha coordenadora passiva-agressiva, em comentário ao relatório de actividades do departamento que me coube a mim fazer e que a Directora elogiou profusamente (enviando nota a todo o departamento) disse:

- Falta um grupo muito importante que eu acompanho e que eu saiba actores com o novo acordo ortográfico fica atores, ou estou equivocada?

Este é o peidinho que pessoas como ela têm sempre de dar, um "ruído malcheiroso" que não é bem vindo. O email foi enviado apenas para a Directora sem meu conhecimento, que fez o favor de lhe responder com o meu conhecimento dizendo que o que estava em falta era a informação que as pessoas responsáveis não enviaram, no caso ela, e que não se preocupasse com a palavra «actores» que as coisas insignificantes eram revistas pela paginadores como de costume. BANG!

Agora de seguida irão surgir um X número de emails sobre o assunto, sobre como a Directora foi incorrecta e como ela só quer o melhor do departamento, etc.

Alegria no trabalho



Estou nesta mood hoje...

quinta-feira, fevereiro 18, 2016

Fevereiro forte

Nos primeiros quinze dias de Fevereiro a minha sobrinha faz anos, o namorado faz anos, há o dia dos namorados e logo no dia a seguir faço anos de namoro. A sorte é que ele acha o dia 14 estúpido, exactamente como eu. 

quarta-feira, fevereiro 17, 2016

Bárbara Guimarães e Manuel Maria Carrilho... Então e o miúdos?

A história que anda a animar os tablóides e a divertir quem gosta de chafurdar na vida dos famosos/ricos, para no fim apontar um dedo vitorioso à "imundície moral" das elites ainda vai no adro e já revelou o pior da classe jornalística e da classe magistrada em Portugal. Não nutro simpatia por nenhum dos visados, mas nutro imensa simpatia pelos lesados colaterais: os filhos.

Não me vou conseguir esquecer de uma jornalista a perguntar em frente ao Dinis e à Carlota «é verdade que o seu padrasto a tentou violar?» Justifica-se a pergunta porque foram declarações do marido, mas coloco-me no lugar das crianças que escutam alguém a perguntar se o que o pai disse sobre a mãe ter sido quase violada pelo avô é verdade. Pode ser nojento o Sr. Carrilho não proteger os filhos, por ter um ego demasiado grande, mas é mais nojento a ética jornalística do "vale tudo".

No que respeita a classe magistrada, no decorrer de um processo sobre violência doméstica, uma juíza pronuncia-se de forma incorrecta e incoerente revelando um portuguesismo salazarento: a esposa é a Bárbara, o esposo é o Prof. Carrilho. Ela é tratada por você e ele por Sr. Professor. O que decorreu desta história, os jornais já falaram e bem (sobre o preconceito da juíza), mas há outra mais grave.

No processo de regulação parental há uma testemunha chave que o juiz exige ouvir, o filho de 12 anos do casal. É garantido segredo sobre tudo o que disser apenas na presença do juiz, de um representante do MP e de um representante do IML, à porta fechada.

No dia a seguir todas os tablóides e revistas do social (eu diria abutres) ao detalhe as declarações do garoto, que agora fica sob escrutínio do pais e da opinião pública. Aos jornalistas de fraca ética juntam-se agora a mediocridade da justiça em portugal. A plebe rejubila sedenta de sangue e de vingança e/ou por não ter dinheiro, por não ser bonita, por não ter educação superior, por não ter vida interessante, por não ter fama.

Num país onde se fala à "baca grande" do superior interesse das crianças, esta situação é no mínimo vergonhosa. Nem os pais, nem os jornalistas, nem a justiça têm pena daqueles miúdos. Vamos lá vender revistas...


   

Quem é a Gina?

A minha colega perguntou-me se eu tinha informação sobre «a parceria com a Gina» na minha área de trabalhos. Depois de procurar nos documentos do antecessor por uma Gina e nada encontrar fui falar com a colega para ter mais informação sobre a Gina. Afinal a Gina era a China. A gripe afecta-me os ouvidos, estou pior do que pensava.

terça-feira, fevereiro 16, 2016

Os Oito Odiados

É um filme de Tarantino e mais Tarantino não podia ser. Ele quase resistiu à tentação de deixar o estilo sangrento para trás, mas ainda acomodou o estilo. O que eu acho extraordinário neste oitavo filme (que se diz o último) é a palavra. O uso de jogos de palavras e trocadilhos é mais intenso do que o costume e temo que a tradução faça perder uma boa parte desta qualidade. Não obstante, para quem gosta do estilo Western Spaghetti meets Gangsta tem divertimento garantido. Há uma incoerência aqui ou ali, mas a quem é que isso interessa?

15/20

O Quarto

Estava ansioso para ver este filme. É um pouco claustrofóbico nas emoções que nos provoca, mesmo depois da libertação. É complicado avaliar o filme sem ter em conta que a empatia que a história nos gera pelos personagens principais. Como filme no seu todo, tem falhas, ou seja distraí-me uma ou duas vezes porque as cenas o permitiram, mas o Jacob Tremblay é maravilhoso como Jack e a Brie Larson é também maravilhosa como Joy, o resto é quase acessório. É uma história de sobrevivência extraordinária e é sempre bom lembrar que o cativeiro não é só físico. Ternurento e emocionante.


16/20


A 5ª Vaga

O filme resume-se assim. Aos 30 minutos «a história é engraçada, mas podia ser mais bem desenvolvida». Aos 60 minutos «oh não, mais um filme feito para miúdos que gostam de Sci -Fi e querem lá saber se o filme é bom desde que os actores sejam giros». Aos 90 minutos «este filme tem mais buracos no argumento do que um queijo suíço, pode ser que isto ainda dê uma volta no fim». Aos 118 minutos «cortem-me as veiiiiiiaaaaaaaaaasssss...»

7/20

quinta-feira, fevereiro 11, 2016

Paris: O céu tão azul lá fora...

E eu enfiado numa sala de reuniões com luz artificial e sem janelas. Para a cagança toda da Agence Nationale de la Recherche, as condições são assim para o pobrezinho. Mas pronto.Daqui a duas horas estou fora e posso apreciar o fim de tarde (quem sabe). 

quarta-feira, fevereiro 10, 2016

Como saber se a sua filha não gosta de courgette? Resposta aqui

A Vida é Bela

Serei eu o único que não acha grande piada ao filme? Acho que aquilo está tão no domínio do inverosímil a querer parecer real que não me toca. 

Carol

O Todd Haynes filma os anos 50 como ninguém (vê-me à cabeça Longe do Paraíso) e aqui novamente fá-lo com mestria. Cate Blanchett compõe um personagem tão sensual e poderoso que me faz desejar ser lésbica só para ela se interessar por mim e a Rooney Mara está à altura daquilo que se torna a dicotomia entre "pavão/pintainho". A história é sobre amor e sobre repressão. Ser mulher em 1950 não era o mesmo que hoje e quem desafiava a moralidade sofria severas represálias. É sobretudo um retrato de época com duas personagens muito bem conseguidas. Quem não gosta de filmes que apostam na cinematografia para contar também a história, pode aborrecer-se um pouco. Mas quem gosta de ler nas entrelinhas tem aqui um filme bastante interessante.

16/20

O namorado pediu e o Silvestre obedeceu


Estava o meu babe com vontade de comer perna de peru recheada e eu armei-me em Xêpa esta terça-feira e fiz-lhe a vontade. A comida foi empurrada para baixo com um Granja da Amareleja e teve como after um iogurte grego com citrinos. 

segunda-feira, fevereiro 08, 2016

Advogado indiano processa Deus Hindu (há malucos para tudo)



Basta carregar na imagem para ter acesso à história. Não deixa de ser uma perspectiva. 

Hoje no ginásio só me vinha Acid House à cabeça

Por alguma razão este estilo de música era muito popular no final dos anos 80. Mas não me lembro muito bem porquê. Modas. As pessoas "vintage" como eu que lêem este blogue devem lembrar-se destes tempos e destas músicas, em particular a última com aquele grito que nos furava o cérebro.



Love House - Samantha Fox




Ebeneezer Goode - The Shamen




The only Way is up - Yazz




We call it Acieed - D-Mob

Estarei a ficar clássico?

A minha forma de expressar romantismo é sempre de alternativa. Nunca segui muito os parâmetros do classicismo, por exemplo como o namorado adora batatas fritas ofereci-lhe um bouquet de pacotes de batata camponesa (a preferida dele). Contudo no aniversário dele, dei por mim a levá-lo a jantar a um restaurante italiano e a oferecer-lhe um ramo de rosas vermelhas. E achei que era o mais adequado. Estou a ficar velho.  

Carnaval

Tenho uma relação com o Carnaval semelhante há que tenho com o Marisco. Adoro comer marisco para aó uma vez de 3 em 3 anos. Entretanto não me apetece nada comer. Este ano não me apeteceu, assim como no ano passado. Quer dizer que para o ano vou ter um Carnavalão.

sexta-feira, fevereiro 05, 2016

26 anos

O meu namorado faz hoje 26 anos. E está contentíssimo por estar finalmente mais próximo dos 30 do que dos 20 anos. Deve ser da propaganda que faço a esse período maravilhoso das nossas vida. quisera eu ter 35 anos para sempre (suspiro). 

As fotos de casamento que toda a noiva deseja






quinta-feira, fevereiro 04, 2016

A mim lembra-me um ânus



O Covão dos Conchos ou a Lagoa Furada da Serra da Estrela é tida como um lugar de extrema beleza natural. A vista aérea é elogiada por todos. Confesso que a mim só me faz lembrar um ânus, muito perfeitinho, mas um ânus. 

Viajar levezinho

If you wish to travel far and fast, travel light. Take off all your envies, jealousies, unforgiveness, selfishness and fears. 

by Glenn Clark 

Mau feitio do Silvestre

Hoje de manhã no metro estavam uns 12 miúdos entre os 16-18 anos (não consigo precisar mais do que isto). Quatro deles sentados nos lugares para idosos, grávidas e incapacitados. Passou um velhinho de bengala e óculos de garrafa e eles continuaram na boa com os seus auscultadores última geração e cabelos engraçados como se nada fosse. Não consegui evitar um olhar desaprovador género fulminante, no qual já repararam. Aí tive mesmo de dizer «a vossa cena não tem graça nenhuma». Um responde «desculpe, não percebi». Eu continuei «a vossa cena não tem graça nenhuma, passou um velhote de bengala, vocês estão sentados nos lugares que seriam para ele e nenhum de vocês se levantou». Um dos quatro põe-se a curtir a música mais alto no seu iPhone 6 e a dar à cabeça, e eu rematei «vocês pensam que são muito fixes e cool, mas na realidade são muito foleiros, a  vossa atitude é mesmo muito foleira». Dois deles enterraram-se na cadeira, claramente envergonhados e os outros dois mantiveram a expressão «vai morrer longe pá». A vida também é isto.


quarta-feira, fevereiro 03, 2016

Uma questão de nome (repost porque ela faz anos)

L: Papá porque é que me chamo Leonor?
P: Porque os papás gostavam e é um nome português.
Silvestre: Como é que gostavas de te chamar?
L: Bloom Sparkle Twilight...
Silvestre:...


Ps. Li um post no blogue do Anfitrião Lisboeta que desenterrou o assunto.
Pss: Ela não quer ser travesti, parece que são uns póneis quaisquer.

Foto pornográfica



Isto é das imagens mais pornográficas que vi ultimamente.

Hoje a minha princesa faz anos

O tempo passa a correr e a minha sobrinha já tem 7 anos. Nunca fui particularmente fã de crianças e por isso tive a sorte de ter como sobrinha uma miúda apaixonante, educada e carismática. Estou ansioso para que ela chegue aos 10/12 anos para começar a fazer coisas desportivas com o tio sem ter de dar cavaco aos pais e sem que estes morram de preocupação.  

Decisões arriscadas

Este ano vou tentar o The Voice. Isto acontece 19 anos depois de um outro concurso e 15 anos depois de ter deixado de trabalhar com música. Gostava de voltar a trabalhar com canções. A ideia de ter uma banda ainda não está posta de lado, mas se não conseguir o The Voice é a alternativa que se segue. 

Se der certo, o que espero tirar daí é poder escrever canções. Cantá-las não é assim tão relevante e a carreira musical até a dispensava, a não ser que os espectáculos (a existirem) nunca acontecessem para mais de 300 pessoas.

A ver o que acontece. Se a banda aconteceu deixo esta ideia de lado, ou talvez não. Sempre quebra a rotina.



terça-feira, fevereiro 02, 2016

Habilitar-me a levar um murro num olho

As colegas da sala ao lado (separada da nossa por uma parede e porta de vidro) resolveram redecorar também e logo junto à parte onde estou sentado resolveram montar uma mesa de reuniões rodeada de biombos dos anos 70 (daqueles que estavam no depósito e ninguém queria  por alguma razão). Comentei com as colegas da minha sala que se aquilo ficasse ali, eu forrava a minha parede com película para não estar a ver aquele espectáculo deprimente. A Directora veio à sala e disse «humm... não sei se gosto, alguém chama o Silvestre para ele dar a opinião dele». Foi a oportunidade que esperava. Quando me perguntou o que eu achava eu disse que parecia uma barraca e que os biombos não eram hediondos eram para lá de hediondos. Passa outra colega e diz «o que é isso? fica mesmo mal».

Passado uns 10 minutos entra a chefe passiva-agressiva. A ideia da barraca de biombos tinha sido dela. Diz uma da sala horrenda «é melhor tirar os biombos ninguém gosta da ideia». Pergunta a passiva-agressiva «quem é que não gosta?» Responde a colega «a Directora, o Silvestre...» Como eu estava a 2 metros nem deixou a outra enumerar as restantes pessoas e teve de elevar a voz (sem nunca olhar para mim claro) «o Silvestre não é desta sala». E ela tem razão. Não sou mesmo. E não queria ser nem que me pagassem. 

E vão 3

E vão 3 dos 9 kg que me propus a perder. Se baixo de novo a barreira dos 75kg ainda julgo que é mentira.

OMG... Chemical Brothers e Beck juntos. Me likes



Wide Open - Chemical Brothers ft. Beck

segunda-feira, fevereiro 01, 2016

Colega Tiazorra Porreiraça - VI

A Colega Tiazorra saiu da minha sala mais a Carrie Bradshaw (outra colega de quem gosto muito e que é uma réplica da SJP) para uma sala de duas pessoas.  Como elas saíram e entraram duas novas pessoas aproveitei para redecorar a sala. Hoje ela veio visitar-nos.

«O que é isto? Não acredito, esta sala está espectacular. Isto foi uma conspiração dos meninos contra mim. No meu tempo não era nada disto. Estou morta de inveja. Pareço um carapau com três dias de feira já a ficar podre».

O que vale é que ela vai continuar a visitar-nos :) 

Cortei as unhas ao gato e sobrevivi

Em conversa com o namorado e depois de múltiplos arranhões provocados em momentos de excitação decidimos que tínhamos mesmo de cortar as unhas ao gato. O Limão no início não percebeu bem o que se estava a passar e continuou no seu normal estado mimoso. Quando lhe cortei a primeira unha rugiu como um leão e correu dali para fora escadas acima. O meu rapaz lá foi a correr atrás dele e conseguiu apanhá-lo, mas percebemos que não íamos ter sucesso porque ele estava assanhado. Foi então que ele teve a brilhante ideia de embrulhar o Limão numa toalha de praia e deixar-lhe uma pata de fora e ir cortando uma a uma. Resultou, mas dentro da toalha vinham sons que nunca tinha ouvido num gato e parecia um poltergeist. Quando acabamos o Limão estava fulo da vida e ainda levou uns bons 30 minutos a dar-me dentadas na perna. por fim acalmou-se e voltou a ser o gato que conheço, que se deita em cima de nós e passa a noite a lamber-nos as mãos. Daqui a uns 3/4 meses temos de repetir. Vai ser de novo um vendaval. 

O caso Spotlight

Um filme soberbo. Relata a história verdadeira da equipa de investigação do Boston Globe (Spotlight) que investigou a pedofilia na igreja católica e que iniciou o problema com que o Vaticano teve (e ainda tem) de lidar. Os cardeais que encobrem os pedófilos, em vez de serem excomungados são recolocados em cargos no Vaticano. Que a igreja católica é uma instituição podre já a gente sabe, mas aqui podemos ver uma investigação da verdade com provas. Para além da história ser muito interessante o filme está realizado com um desassombro enorme. Há muito que não via um filme sem truques, em que o herói é mesmo a história e o elenco como um todo. Todos os elementos contam.

19/20